quarta-feira, 25 de março de 2015

São Cristóvão: Educadores paralisam atividades e fazem ato dia 26

Os professores da rede municipal de São Cristóvão paralisam as atividades nesta quinta, 26 e fazem ato público no calçadão do centro histórico da cidade a partir das 8h. Eles reivindicam reajuste do piso, melhoria nas escolas e transparência no gasto dos recursos da Educação.

O magistério sancristovense completa três anos do fatídico corte nos salários, que até hoje afeta a vida dos educadores e famílias. A estrutura física das escolas ainda é precária e causa preocupação e, para completar esse cenário caótico, a administração de Rivanda Batalha não presta contas sobre como gasta os recursos da Educação.

Sem reajuste

Depois do corte de salário que deixou os educadores com remunerações no mínimo 30% menores não houve reajuste nos vencimentos do magistério e nenhum aceno da administração municipal em recuperar as perdas da carreira.

Após muitas denúncias e pressão, a prefeita Rivanda Batalha apresentou uma proposta de reajustar os salários em 13,01% (índice de reajuste do piso em 2015) e no decorrer do ano reconstruir a carreira do magistério. A proposta foi aceita pela categoria, mas após a aceitação a administração municipal colocou uma condicionante, só apresentava o projeto a Câmara de Vereadores se os educadores retirassem as ações judiciais contra a Prefeitura de São Cristóvão.

O magistério, em assembleia, decidiu não aceitar a condição apresentada pela prefeitura, pois compreendem que não podem abrir mão de direitos.

Falta transparência

Em audiências, tanto com a administração municipal quanto no Tribunal de Contas do Est5ado de Sergipe – TCE/SE, o SINTESE chamou a atenção para o fato de que não há informações no site da Transparência. Quem buscar saber sobre o uso dos recursos vinculados à área educacional em 2014 não vai encontrar informação.

Com essa prática a atual gestão pública de São Cristóvão descumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Acesso a Informação, além da própria Constituição Federal por não contribuir (através da divulgação dos gastos) para o exercício do controle social.

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