A delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deot), através da delegada Daniela Garcia, conseguiu prender o terceiro envolvido no caso das subvenções da Alese e descobrir que Nolê Feitosa Vieira, como sendo o “Carlinho”
Foi preso no final da tarde desta quarta-feira (20), Dermival Luiz de Moura, o terceiro envolvido no caso de desvio de verbas de subvenção que foram destinadas pela Associação de Moradores e Amigos do Bairro Nova Veneza (Amanova). Em seu poder a policia encontrou diversos documentos em seu poder, inclusive carimbos de prefeituras.
Na manhã desta quinta-feira (21), a delegada Daniela Garcia concedeu entrevista e afirmou que identificou Nolê Feitosa Vieira, como sendo o “Carlinho” que era citado como o responsável pelos saques de cheques da Amanova. Welington Luiz Góis Silva também continua desaparecido.
A identificação foi feita após os presos, Clarice e José Agenilson aceitarem colaborar com as investigações, fazendo a delação premiada. Em depoimento no Ministério Público, eles deram toda as informações que terminou com a prisão de Denival Luiz Moura, além de poder identificar o “Carlinho” seria Nolê Feitosa Vieira, que é proprietário de um posto de combustíveis e máquinas. Nolê Feitosa tem a prisão preventiva decretada.
A delegada contou ainda que um gerente do Banese teria prestado depoimento nesta quarta e afirmado que havia sido ameaçado, sofrendo constrangimento. A delegada já solicitou a fita da câmera de segurança do banco. A delegada disse ainda que nesta quarta-feira destruíram parte da construção da creche da Amanova: quero aproveitar para dizer que Clarice, Agenilson e o gerente do banco estao sob proteção policial.
Ao final da entrevista que concedeu à imprensa para informar sobre a identificação de Nolê Feitosa Vieira, o “Carlinho” , a delegada Daniela Garcia avisou que se até a tarde de hoje, ele (Nolê) não se entregar, a policia fazer uma caçada para prendê-lo.
Liberados - Os representantes da Associação Amanova que haviam sido presos no inicio da semana, ganharam a liberdade no final da tarde desta quarta-feira (20), por terem colaborado com informações durante as ouvidas. A Amanova não consegue explicar onde foram gastos mais de R$ 2 milhões que receberam das verbas de subvenções da Assembleia Legislativa.
A juíza da 1ª Vara Criminal, Jane Silva Santos Vieira, deferiu o pedido de hábeas corpus feito pelo advogado de defesa de Clarice Jovelina de Jesus e José Agenilson de Carvalho Oliveira, e concedeu a liberdade provisória.
Clarice e José Agenilson foram presos pela delegada de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deot), Daniele Garcia, que cumpriu o mandado de prisão decretado pela juíza Jane Silva Santos.
Munir Darrage, portal faxaju
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