Ontem a noite, dia 16, quarta-feira, por volta das 21h, uma
cidadã foi assaltada por meliante armado de facão em frente a porta da 5ªDM,
que fica localizada no conjunto João Alves Filho, no município de Nossa Senhora
do Socorro (Matéria pode ser conferida no http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=177549&pagina=1).
Para nós, talvez não seja motivo de surpresa já que outros casos parecidos
ocorreram em alguns pontos de Sergipe. Essa semana mesmo, uma motocicleta foi
tomada de assalto nas proximidades (duas ruas após) a 3ªDM, que fixa em
Aracaju.
Em outro caso, não tão recente, bandidos armados tomaram um ciclomotor
a 100 metros de uma Cia de Polícia, que fica localizado no conjunto Parque dos
Faróis. Realmente, chama atenção a ousadia destes bandidos que não se intimidam
com a presença da polícia nas proximidades de onde decidem praticar suas ações
delituosas. Culpa de uma cultura que acaba produzindo violência? Sim o Brasil é
um país violento, com mais de 60 mil homicídios por ano e uma população
carcerária que não para de crescer. E com o advento do whatsapp, essa
ferramenta de relações sociais que em instantes, até mesmo em segundos, informa
de maneira muito chocante, a nossa violência cotidiana.
Alguns acharão isso normal. Mortes e mais mortes todos os
dias, estampadas nas manchetes policiais e nos compartilhamentos das redes
sociais já não parecem comover mais. Aliás, tornaram-se show business para os
mais afoitos em vê sangue espalhado pelo chão. Enquanto escrevia, pensei: “estamos
doentes”? Sim estamos, animais selvagens que matam seus semelhantes, muitas das
vezes numa banalidade cruel e sem sentido. “Estamos doentes”? Sim estamos,
vendo nossos jovens entrando no mundo das drogas e tendo suas vidas ceifadas ou
cooptadas por bandidos, em nome de um “deus”, o deus do poder, o deus do
dinheiro ou da vingança.
Mas voltando aquela senhora que foi assaltada, se a
Policia não está conseguindo defende-la, bem próximo de onde a polícia
está, então que irá nos defende-la? Ou
quem irá nos defender?
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